29 de ago. de 2011

A RAINHA DAS PLANTAS

Conhecida desde tempos imemoriáveis, acessível mais amplamente nestes fim de ciclo Terrestre pela misericórdia divina, para acelerar a elevação da consciência do homem.
Ayahuasca é uma bebida psicoativa feita pela cocção de duas espécies vegetais distintas e utilizada em cerimônias ou rituais religiosos, conhecida por diversos nomes, como Huni, Oasca, Nixipaea, Nixihoni, Natema, Pinde, Runipan dentre muitos outros, são conhecidos pelo menos 42 nomes indígenas para esta poção usada por pelo menos 72 tribos indígenas da bacia Amazônica.

O que é Ayahuasca e sua origem?
A Ayahuasca tem a sua origem nos povos indígenas pré-colombianos e é considerada a bebida sagrada dos povos Incas e de várias tribos do território nacional, sendo o seu uso ritualístico legalmente autorizado pelo CONAD - Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas pelas Resoluções nº. 5 de 4 de novembro de 2004 publicada no D.O. U de 8 novembro de 2004 e Resolução nº. 1 de 25 de janeiro de 2010 publicada no D.O. U nº. 17 em 26 janeiro 2010, para diversos grupos religiosos do país.
 
Todas as plantas provêm do Grande Espírito, são bênçãos, não há plantas ruins, no entanto, todas foram criadas com funções distintas. Existem as plantas medicinais, as plantas de poder e as plantas de poder professoras.
A Ayahuasca se caracteriza como Planta de Poder Professora, pois tem a capacidade de promover a ampliação da consciência, a conexão com o mundo espiritual e ainda guiar e ensinar como se conduzir neste mundo.
A Ayahuasca é a rainha das plantas de poder nesta era em que vivemos. Uma planta de poder tem a capacidade de causar alterações de consciência em quem a utiliza. Ela não causa qualquer dano físico ao usuário e, ainda, pode chegar a reativar por completo órgãos danificados ou mesmo, em certos casos, reativar totalmente órgãos que não funcionam mais, conforme o merecimento de cada um.
Outra característica desta linda medicina é que ela possui elementais masculinos e femininos igualmente, promovendo o equilíbrio da energia em quem a utiliza. É muito importante frisar que a Ayuahuasca jamais pode causar dependência em quem dela faz uso. Ela jamais viciará ninguém, pois age pela energia e não pela química que possui, tanto que, as leis científicas não enquadram as plantas de poder na classe de drogas. Esta é a razão pela qual o organismo jamais oferece resistência uma planta de poder.
Um detalhe importante é o fato de toda planta de poder promover, sempre que houver necessidade, a limpeza física e energética do canal ou corpo que a usa. A planta de poder conecta quem a usa com a “sensitividade” e com as energias do espírito. Ela promove, cada vez mais, o alinhamento e a abertura dos chakras, dessa forma, seu usuário começa a aumentar o seu SENTIR. Começa a compreender pela intuição e basear suas certezas na luz em que passa a viver.
A Ayahuasca, como planta de poder professora, ensina o caminho da verdade, sem máscaras, sem fuga. Isso porque no exercício da consciência ampliada você consegue reconhecer o que você é realmente e o que você não é.
O Grande Espírito nos deu o livre arbítrio e o que cada um necessita exatamente para ser feliz, nos deu também um caminho uma linda jornada que é a vida aqui nesta terra. Trilhando o sendero da consciência, da iluminação tudo que se encontra é especialmente para o caminhante, pois o caminho é único e da cada um, a Ayuhuasca é um caminho, ou um ser divino que ajuda a encontrar o caminho, ela também pode ser livro que se deve degustar com gratidão, um livro que ajuda cada um a ler o seu próprio livro da vida. Nos foi dada uma maravilhosa oportunidade de sermos felizes, que é a vida.
A maior benção da vida vem com a morte, com essa transformação, pois quando chegarmos na hora de nos despedirmos desta terra, abençoado será aquele que ver o filme de sua vida e sorrir grato e feliz por ter aproveitado dignamente este deslumbrante presente que nos foi dado.

Uma das plantas é a liana, cientificamente denominada Banisteriopsis Caapi, e a outra é um arbusto da família das rubiáceas denominada Psychotria Viridis. A bebida é feita das duas plantas postas em maceração ou cozinhadas, com diversos graus de apuro e concentração.
A antiguidade do uso da Ayahuasca se perde na pré-história. De uma utilização regional milenar, centrada na Amazonia ocidental, seu uso tem modernamente se expandido em toda a América do Sul, primordialmente, graças à preservação do uso pelos povos indígenas e mestiços, apesar da incessante repressão cultural desde os primórdios da colonização. Muito do que se pratica e conhece sobre Ayahuasca vem da observação e conhecimento empírico acumulado por estas tradições indígenas.
Visão científica sobre a Ayahuasca

Abaixo, um material bastante interessante que demonstra claramente que ayahuasca não causa danos físicos ou psicológicos, de qualquer nível. Muito pelo contrário, o grupo de usuários pesquisados se saiu consideravelmente melhor que o grupo de controle.

INOCUIDADE DA AYAHUASCA
Entre 1991 e 1993, a Universidade Federal de São Paulo (antiga Escola Paulista de Medicina), Universidade de Campinas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade do Amazonas, Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas (INPA), Universidade da Califórnia, Universidade de Miami, Universidade do Novo México e Universidade de Kuopio (Finlândia), foram convidados por inciativa de uma das igrejas sincréticas Brasileiras, a UDV, para gerenciar uma pesquisa cientifica, intitulada “Farmacologia Humana da Hoasca, chá usado em contexto ritual no Brasil”. A pesquisa foi articulada pela direção central do Centro de Estudos Médico-Científico da União do Vegetal, órgão interno da instituição, que reúne seus adeptos profissionais de áreas relevantes. Os resultados constatam que a bebida Ayahuasca é inofensiva à saúde.
A pesquisa está publicada em importantes revistas científicas como: “Psychopharmacology”, em texto assinado por J. C. Callaway (PhD), e “The Journal of Nervous and Mental Disease”, em texto de Charles S.Grobb(PhD). Este estudo se deu em Manaus e envolveu nove centros universitários e instituições de pesquisa do Brasil, Estados Unidos e Finlândia, financiados pela fundação norte-americana Botanical Dimension. A pesquisa começou a ser planejada em 1991 e aconteceu em 1993. Consistiu em aplicar testes laboratoriais e questionários, dentro dos procedimentos científicos padrões, em usuários da Ayahuasca. Eram pessoas de faixas etárias variadas, dos meios urbano e rural, freqüentadores assíduos dos cultos. Os testes foram também executados em não usuários servindo de grupo de controle. A avaliação psiquiátrica conduzida pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo, Centro de Referência da Organização Mundial da Saúde, não encontrou entre os usuários pesquisados nenhum caso de dependência, abuso ou perda social pelo uso da Ayahuasca, aspectos presentes em usuários de drogas proscritas pela legislação. As conclusões comparativas são surpreendentes. A primeira delas, confirmando a afirmação de que a bebida é inócua do ponto de vista toxicológico: não se constatou “nenhuma diferença significante no sistema neurosensorial, circulatório, renal, respiratório, digestivo, endócrino entre os grupos experimentadores e de controle”.
Nos testes psiquiátricos, foram aplicados os recomendados pela ortodoxia científica, o CIDI (Composite International Diagnostic Interview), com os critérios do CID 10 e DSM IIIR, e o TPQ (Tridimensional Personality Questionnaire). Constatou-se que os usuários da Ayahuasca, comparativamente aos não usuários (grupo de controle) mostraram-se mais “reflexivos, resistentes, leais, estóicos, calmos, frugais, ordeiros e persistentes”. E ainda: mais “confiantes, otimistas, despreocupados, desinibidos, dispostos e enérgicos”. Exibiram também “alegria, hipertimia, determinação e confiança elevada em si mesmo”. Os examinados apresentaram desempenho significativamente melhor que os do grupo de controle quanto à capacidade de lembrar as palavras na quinta tentativa. Foram melhores também em “número de palavras lembradas, recordação tardia e recordação de palavras após interferência”.
Embora o protocolo de estudo não permitia separar os benéficos atinentes ao contexto religioso dos efeitos da bebida em si, esta pesquisa confirma a impressão geral, decorrente da sua utilização milenar, da inocuidade da Ayahuasca. De fato não se conhece caso de lesões e doenças provocadas pelo seu uso “in natura”, sem adulterações ou misturas.



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